Quando menciono sobre se reposicionar vida, muitas pessoas me perguntam como seria isso. Não há uma resposta certa para essa pergunta pois ela é muito singular. Mas basicamente se reposicionar implica em se situar na vida levando em consideração o seu momento presente: o quanto você já caminhou, onde se quer chegar e quanto caminho ainda precisa percorrer para chegar onde você quer.
No entanto, observo que na maioria dos casos, quando há dificuldade em fazer esse movimento, o problema está em não ter clara uma diferenciação entre: 1) O que é importante; 2) O que é necessário; e 3) O que se quer.
Embora pareça uma diferenciação simples em um primeiro olhar, na prática, quando tentamos colocar em palavras o que pensamos não é tão simples assim.
Cada pessoa atribui desejo, necessidade e nível de importância a coisas diferentes, conforme sua história de vida e desenvolvimento. Nesse sentido, o que pode ser importante para um, pode não ser para outro. Até aí tudo bem! O problema começa quando passamos a confundir o que pensamos ou sentimos com aquilo que padrões, demandas sociais e expectativas de terceiros nos dizem sobre nós mesmos. Podendo assim, passar a vida tentando sanar necessidades que não temos, desejando o que não queremos e dando importância ao que nos é supérfluo.
Nesse sentido, o sofrimento psicológico é um indicador de que as coisas estão desorganizadas e desorientadas. Assim, um novo posicionamento frente a vida pode ser necessário.
Glenda Almeida Pratti
Psicóloga
CRP 16/2363
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