terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

Reflexão


QUEM É VOCÊ?

Esses dias lembrei-me de uma dinâmica simples, muito comum de ser realizada em vários grupos como uma forma de apresentação. Quem nunca teve que falar para um grupo seu nome e o que gosta? Ou ainda, quem nunca teve de responder à pergunta: "Quem sou eu?".

Parece algo simples de se fazer, afinal, falar de si não deveria ser algo dificil, pois, teoricamente, cada um conhece bem a si mesmo. No entanto, muitas pessoas sentem pavor em responder a perguntas como essas. Embora a timidez possa ser um fator importante que contribui para a dificuldade para falar de si a um público, ela não é determinante em grande parte dos casos. 
Falar sobre quem somos ou do que gostamos pode ser uma tarefa difícil por implicar, dentre outras coisas, em falar também de forma indireta sobre a nossa identidade, afinidade, motivações, sentidos, valores, escolhas e satisfações.

Se esses pontos não estiverem claros ou fizerem sentido para nós mesmos, tendemos a nos sentir inseguros e frágeis em assumir frente ao outro o que construímos ou vivemos até então. Dessa forma, é possível experimentar incômodos, constrangimento, sentimento de inadequação, incapacidade ou vazio; tornando a tarefa algo extremamente desgastante.

Algumas pessoas chegaram até mim justamente pelas questões que surgiram a partir dessa experiência de estranhamento diante da própria reação nas situações que pediam para falar ou escrever sobre si mesmo. Afinal, se na nossa vida não conseguirmos falar sobre nós mesmos, conseguiremos falar sobre o quê?

Glenda Almeida Pratti
Psicóloga e Psicanalista
CRP16/2363

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2022

página do instagram

Agora também tenho a minha página profissional no instagram: @glendapsicologapsicanalista

Fiquem à vontade para seguir e compartilhar!



Reposicionar-se


Quando menciono sobre se reposicionar vida, muitas pessoas me perguntam como seria isso. Não há uma resposta certa para essa pergunta pois ela é muito singular. Mas basicamente se reposicionar implica em se situar na vida levando em consideração o seu momento presente: o quanto você já caminhou, onde se quer chegar e quanto caminho ainda precisa percorrer para chegar onde você quer. 

No entanto, observo que na maioria dos casos, quando há dificuldade em fazer esse movimento, o problema está em não ter clara uma diferenciação entre: 1) O que é importante; 2) O que é necessário; e 3) O que se quer.

Embora pareça uma diferenciação simples em um primeiro olhar, na prática, quando tentamos colocar em palavras o que pensamos não é tão simples assim.

Cada pessoa atribui desejo, necessidade e nível de importância a coisas diferentes, conforme sua história de vida e desenvolvimento. Nesse sentido, o que pode ser importante para um, pode não ser para outro. Até aí tudo bem! O problema começa quando passamos a confundir o que pensamos ou sentimos com aquilo que padrões, demandas sociais e expectativas de terceiros nos dizem sobre nós mesmos. Podendo assim, passar a vida tentando sanar necessidades que não temos, desejando o que não queremos e dando importância ao que nos é supérfluo.

Nesse sentido, o sofrimento psicológico é um indicador de que as coisas estão desorganizadas e desorientadas. Assim, um novo posicionamento frente a vida pode ser necessário.


Glenda Almeida Pratti

Psicóloga 

CRP 16/2363


segunda-feira, 31 de janeiro de 2022

Reflexão

SOBRE A VDA

Quando descobrir que viver
é o que lhe acontece a todo momento
inclusive já!
Sua relação com o tempo
Irá mudar.

Quem faz essa descoberta
Aprende
a dormir e a acordar
todos os dias diferentes.

___Glenda Almeida Pratti