Neste espaço eu reuni algumas produções que julgo interessante compartilhar. Estão incluídos artigos, ensaios, textos de reflexão, mas também alguns textos de caráter mais técnico; todos trazem como ponto em comum o objetivo de trazer á reflexão algumas questões relacionadas ao atendimento clínico psicológico voltado a crianças, adolescentes e adultos.
No que se refere à psicologia e psicanálise acredito ser de fundamental importância a construção de espaços onde as questões ao bem ou mal-estar psicológicos possam ser discutidos.
Vivemos em um mundo onde sentimentos como a tristeza, angustia, ansiedade, o luto tem perdido o seu lugar. Difunde-se uma dinâmica utilitarista de vida na qual esses sentimentos são vistos como vergonhosos e desnecessários. Nesse sentido, aqueles que se permitem experimentar esses sentimentos são considerados como fracos e sensíveis. Esse tipo de pensamento traz como consequência a obrigação de sempre "estar bem", sentindo-se uma pessoa forte e motivada ou pelo menos parecer assim.
No entanto, a vida não é sempre "cor-de rosa" e ninguém é feliz ou fica bem durante "todo" o tempo. A tristeza, a angustia e tantos outros sentimentos são importantes para o nosso desenvolvimento e precisam ser sentidos, vivenciados, elaborados e superados para o crescimento como seres humanos. Superar não é ignorar, é suportar atravessar o mal-estar e também algumas vezes, aprender a conviver som ele. Isso tudo leva tempo, é a espera parece ser algo que as pessoas cada vez aceitam menos.
Falar dessas questões que abordam as relações que o modo de vida contemporâneo tem com o mal estar e os sintomas psicológicos ao meu ver são fundamentais para a desconstrução de preconceitos e estigmas que giram em torno da psicologia e psicanálise.
Escrevendo espero poder contribuir de alguma forma para essa luta!
Glenda Almeida Pratti
No que se refere à psicologia e psicanálise acredito ser de fundamental importância a construção de espaços onde as questões ao bem ou mal-estar psicológicos possam ser discutidos.
Vivemos em um mundo onde sentimentos como a tristeza, angustia, ansiedade, o luto tem perdido o seu lugar. Difunde-se uma dinâmica utilitarista de vida na qual esses sentimentos são vistos como vergonhosos e desnecessários. Nesse sentido, aqueles que se permitem experimentar esses sentimentos são considerados como fracos e sensíveis. Esse tipo de pensamento traz como consequência a obrigação de sempre "estar bem", sentindo-se uma pessoa forte e motivada ou pelo menos parecer assim.
No entanto, a vida não é sempre "cor-de rosa" e ninguém é feliz ou fica bem durante "todo" o tempo. A tristeza, a angustia e tantos outros sentimentos são importantes para o nosso desenvolvimento e precisam ser sentidos, vivenciados, elaborados e superados para o crescimento como seres humanos. Superar não é ignorar, é suportar atravessar o mal-estar e também algumas vezes, aprender a conviver som ele. Isso tudo leva tempo, é a espera parece ser algo que as pessoas cada vez aceitam menos.
Falar dessas questões que abordam as relações que o modo de vida contemporâneo tem com o mal estar e os sintomas psicológicos ao meu ver são fundamentais para a desconstrução de preconceitos e estigmas que giram em torno da psicologia e psicanálise.
Escrevendo espero poder contribuir de alguma forma para essa luta!
Glenda Almeida Pratti
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